KLEIN CONSTANTIA

Com origem em vinhas plantadas em 1685 por Simon Van der Stel, o primeiro governador da Colónia do Cabo, os vinhos de Constantia foram saboreados nos séculos XVIII e XIX por quem gostava de apreciar apenas o melhor, desde Napoleão Bonaparte e o imperador Frederick da Prússia até aos monarcas ingleses Rei George IV e Rainha Victoria.

Em 1858, o oídio chega à África do Sul, logo seguido pela filoxera em 1865, devastando a vinha. A era dourada de Constantia tem um fim, exceto nos livros de poesia (Charles Baudelaire) e de prosa (Charles Dickens) e nas caves de grandes colecionadores europeus. Durante o século XX a propriedade foi passando por vários donos. Mais recentemente, em 2011, a empresa é vendida a Zdenek Balaka e a Charles Harman, e no ano seguinte funde-se com Anwilka Vineyards e ganha dois novos acionistas: Bruno Prats e Hubert de Boüard.

Klein Constantia detém algumas das mais históricas vinhas da África do Sul e, na verdade, do mundo. A sua localização, clima e solo únicos convidam à produção de vinhos dirigidos ao terroir. Técnicas simples são utilizadas para extrair o melhor das uvas crescidas nas videiras habilmente nutridas com o objetivo de se conseguir sempre excelentes vinhos. Assim, a Klein Constantia empenha-se na obtenção de vinhas de elevada qualidade que expressem elementos de elegância, mineralidade e equilíbrio.

Enquanto vencedores da BWI (Biodiversity in Wine Initiative), a visão da empresa está de acordo com a do WWF – World Wide Fund, uma vez que se pretende a união e a complementaridade entre a conservação e o desenvolvimento agrícola. Continua a haver empenho em produzir vinhos de forma mais biodinâmica e estável no que toca ao ambiente.